Kleber e Valdivia: as soluções de Felipão

31-08-2010 12:11

 

Assim que acertou as contratações de Kleber e Valdivia, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo comemorou o resgate de ídolos e afirmou que tentaria formar uma equipe com a qual o torcedor palmeirense se identificasse. Em suas entrevistas, o técnico Felipão adota discurso parecido: quer os jogadores honrando a camisa do clube e demonstrando prazer em atuar.

O Gladiador e o Mago, símbolos dessa nova era no Verdão, já estão caindo no gosto do comandante alviverde. Ambos têm apresentado problemas físicos nas últimas semanas, mas a dedicação mostrada nos treinos e nos tratamentos tem feito Luiz Felipe Scolari citá-los como exemplos dentro do grupo.

Há três rodadas, no empate (0 a 0) com o Guarani, em Campinas, Kleber sofreu uma contratura muscular na coxa direita. O jogador adiantou o processo de sua recuperação, inicialmente prevista para 15 dias, e já voltou no último domingo, contra o Atlético-MG.

Mesmo muito caçado em campo, o Gladiador teve boa atuação e atuou os 90 minutos da partida. O gol da vitória, por 2 a 1, foi dele.

Valdivia foi outro que sofreu com a marcação cerrada dos atleticanos. O jogador teve de ser substituído, no segundo tempo, em função de dores na coxa direita. O Mago passou por exames, ontem, e não foi constatada lesão. Apesar de ainda sentir incômodo no local, o atleta não está descartado para o duelo contra o Fluminense, nesta quarta-feira, no Macanã. Ele vai passar por um teste, nesta terça, em treino na Academia de Futebol.

O chileno ganhou pontos com Felipão quando chegou ao clube mostrando disposição para entrar em campo, mesmo estando há muito tempo sem jogar pelo seu ex-clube, o Al-Ain, dos Emirados Árabes. Nos últimos jogos, tem sido fácil notar que o Mago está longe de suas melhores formas física e técnica.

O confronto do último domingo, contra o Galo, representou o primeiro de Kleber e Valdivia, juntos, desde o início. Scolari conta com a dupla para a reação do Verdão no Brasileirão. Exemplos de empenho e identificação com a camisa palmeirense, o Gladiador e o Mago são os grandes trunfos do treinador.


O que eles querem:

Luiz Gonzaga Belluzzo (presidente)
“Eu quero que o palmeirense tenha um time para o qual ele goste de torcer. Que vá ao estádio porque sabe que os jogadores que estão lá são identificados com o clube. Foi por isso que trouxemos Kleber, Valdivia, Felipão... Não é questão de quantidade, mas de qualidade”

Luiz Felipe Scolari (técnico)
“Quero que o time tenha um pouco do espírito do sangue palmeirense, um pouco do espírito de briga. Não só dentro de campo, mas dentro do vestiário também. Precisamos ter identificação maior com o Palmeiras. Não precisa amar o Palmeiras, mas sim honrar a camisa do Palmeiras”

 

 

Fonte: www.lancenet.com.br


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